sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os meus heróis não morreram de overdose!!!


Os meus heróis não morreram de overdose!

Cada dia que passa tenho mais raiva das drogas! Cada dia que passa fico mais impressionado com o efeito devastador que a mesma pode fazer numa pessoa! Cada dia que passa me entristeço em ver famílias desgastadas por ver alguém que ama nessa vida! Cada vez fico mais perplexo em ver como as autoridades fazem “vista grossa” a tal situação!
Na edição passada afirmei que o grande responsável pelo ingresso dos jovens nesse mundo são as próprias famílias, sem diálogo, sem a presença operante do amor. Foi o que chamei de “fam ilhas”! Acabam achando que a escola ou a Igreja vão educar seus filhos, mas é um grande engano e acabam “entregando” seus filhos nas mãos dos traficantes!
Não quero aqui dar uma resposta ao problema porque o leque é muito abrangente, porém me vem a mente que na minha época de ginásio, há uns 15 anos atrás, tinha uma disciplina chamada moral e cívica que de uma forma ou outra nos levava a pensar sobre virtudes, sobre a sacralidade da vida e sobre cidadania; logo foi retirada da grade! Depois havia a aula de religião que também, por sua vez, já ia incutindo em nós uma semente do bem, a vivência da paz e a ética! Também foi retirada da grade!
Como disse acredito estar na família o grande problema, mas também acredito que agora que a m... tá feita a solução deve ser conjunta. Por que se acabar com tais disciplinas? Independente de religião como seria bom uma criança ouvir desde cedo na escola o princípio moral comum a todas que é o “amai-vos uns aos outros” que como desdobramento vai incidir diretamente num assunto muito em voga hoje que é o bullyng. Se a criança entende que todos somos irmãos, entende o que significa respeito, solidariedade, dignidade, etc. passará a respeitar mais a si mesmo e aos outros.
O caso recente de Realengo, tendo como ator principal o denominado “monstro de Realengo” que nos deixou todos perplexos nos leva a essa reflexão. Se ele é um “monstro” é porque assim foi feito por ausência de uma família estruturada. Com o pouco que sabemos dele já vimos que sempre foi só, sem família e sem amigos. Pergunto: quantos “monstros” como esse estamos criando dentro de nossas casas?
Quero conclamar nossa cidade a iniciarmos uma guerra contra as drogas! Está mais do que na hora acabar com essa hipocrisia muitas vezes veiculada na grande mídia que elas não são tão ruins assim, especialmente quando famosas bandas ou artistas fazem apologia à mesma!
Herói hoje pra mim é uma família que consegue ter amor e diálogo em casa. Herói é um jovem que consegue resistir a forte investida que o inferno tem feito através da “normalização” das drogas. E o crack? Uma das piores drogas de todos, mais barata, a que mais vicia e a mais devastadora. Nossa cidade também já é palco do seu desfile!
Façamos constantemente um clamor ao GRANDE HERÓI da humanidade afim de que Ele tenha misericórdia de todos nós e levante em nosso meio ações concretas contra o mal no meio de nós!

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