terça-feira, 23 de novembro de 2010

A vontade de Deus é que eu lute até a morte!




Por que desistimos tão fácil de nossos propósitos?
Pergunto-me isso sempre que me vejo distanciar-me de meus objetivos.
Se há um cuidado especial de Deus sobre mim, sobre minha família, sobre meus amigos, sobre nossa vocação, sobre minha vida, pergunto-me:
Qual o motivo que eu deixo de zelar pelos planos que Deus tem para mim?
Minha vida é um instante, uma hora passageira, e não sei em que dia ou hora
que Deus virá pedir-me minha vida de volta.
Por que sou tão pouco radical comigo mesmo?!
Deus me mandar ir por aqui, e eu começo a ir,
de repente olho para o caminho antigo e acho algo que me chama a atenção,
então como uma pessoa enfeitiçada,
eu deixo de caminhar na direção que Deus me ordenou..
Perco-me, firo-me, desconheço-me quem sou. Acaso Deus não é Bom?
Acaso Deus põe em nossas costas um fardo maior do que podemos carregar? NÃO!!
Eu sou o responsável pelos meus atos, eu que faço o mal que não quero
e não consigo fazer o bem que eu desejo.
Eu não sou SUPER, e muito menos Herói, mas sempre esqueço que sou frágil
e que tenho que zelar de minhas fragilidades,
antes que elas me levem a andar por caminhos não sonhados nem prometidos..
Quem farei eu diante de minha fraqueza? Que farei eu quando abro os olhos e vejo-me perdido, num caminho já andado antes, mas tão estranho de onde Deus me colocou?
Não, posso caminhar com minhas próprias forças.. paro, tudo gira ao meu redor..
fecho os olhos, faço uma preçe: Jesus, mais uma vez, tenha compaixão de mim!
Abro os olhos, sinto Jesus levar-me no lugar desejado por Ele..
Jesus sorri, Jesus esqueceu que eu errei de caminho de novo..
Jesus sorri, Jesus esquece que eu errarei de caminho alguma outra vez..
Jesus sorri.. e eu? eu me alegro com a minha redenção,
mas choro por saber de minha condição tão mísera.


Choro e deixo-me novamente ser guiado onde Ele quer que eu siga..
Não vou desistir.. as pedras que eu piso hoje, farão o meu castelo amanhã..

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

3° Desperta Jovem de Tribobó



Vamos??







Você não vai ficar fora dessa vai?

Papa e camisinha: não há "mudança revolucionária", diz Vaticano.


O Papa não provocou transformações radicais na doutrina católica com as declarações sobre o uso de preservativos, que fazem parte do livro-entrevista que recolhe as conversas com o jornalista e escritor alemão Peter Seewald.

Na obra Luce del mondo. Il Papa, la Chiesa e i segni dei tempi (Luz do mundo. O Papa, a Igreja e os sinais dos tempos, em livre tradução) - que será apresentada em coletiva nesta terça-feira, 23 -, o Pontífice explica que "pode haver casos individuais justificados" para o uso do preservativo, exemplificando com o caso da prostituta que recorre ao material.

"Esse pode ser o primeiro passo rumo a uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade para desenvolver de novo a consciência do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. No entanto, essa não é a maneira verdadeira e adequada para vencer a infecção do HIV. É verdadeiramente necessária uma humanização da sexualidade", afirma o Papa no livro.

A fala do Santo Padre provocou agitação em determinados setores, especialmente devido às interpretações feitas por alguns veículos de comunicação de que a declaração representaria um afrouxamento da doutrina católica nessa área.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, emitiu uma nota oficial em que precisa:

"O Papa reafirma que 'naturalmente a Igreja não considera os preservativos como a solução autêntica e moral' do problema da Aids. Com isso, não reforma ou transforma o ensinamento da Igreja, mas o reafirma colocando-se na perspectiva do valor e da dignidade da sexualidade humana como expressão de amor e responsabilidade".

No entanto, a visão ampla e profunda do Pontífice sobre a sexualidade humana também leva em consideração a situação excepcional em que o exercício da sexualidade represente um verdadeiro risco para a vida do outro.

"Em tal caso, o Papa não justifica moralmente o exercício desordenado da sexualidade, mas considera que o uso do preservativo para diminuir o perigo de contágio seja 'um primeiro ato de responsabilidade', 'um primeiro passo no caminho rumo a uma sexualidade mais humana', muito mais que o não uso expondo o outro ao risco de vida. Em si, o raciocínio do Papa não pode ser certamente definido como uma mudança revolucionária. Numerosos teólogos morais e relevantes personalidades eclesiásticas sustentaram e sustentam posições análogas; é verdade, todavia, que não a tínhamos ainda escutado com tanta clareza da boca de um Papa, ainda que de uma forma coloquial e não magisterial", complementa Lombardi.


Polêmica

O trecho que suscitou as polêmicas e interpretações equivocadas é este:

"A sexualidade

Concentrar-se somente no preservativo significa banalizar a sexualidade, e essa banalização é precisamente a perigosa razão pela qual tantas e tantas pessoas não veem na sexualidade mais a expressão do seu amor, mas apenas uma espécie de droga, que administram por si só. Por isso, também a luta contra a banalização da sexualidade é parte do grande esforço para que a sexualidade seja valorizada positivamente e possa exercer o seu efeito positivo sobre o ser humano em sua totalidade.

Pode haver casos individuais justificados, por exemplo, quando uma prostituta usa um preservativo, e esse pode ser o primeiro passo rumo a uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade para desenvolver de novo a consciência do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. No entanto, essa não é a maneira verdadeira e adequada para vencer a infecção do HIV. É verdadeiramente necessária uma humanização da sexualidade".

Fonte: Canção Nova / Notícias